Produtores de MT estocam grãos após superlotação em principal porto usado para transporte da soja

  • 16/10/2025
(Foto: Reprodução)
Produtores de MT usam armázem e estocam as colheitas para reduzir custos e desperdicios. TVCA/Reprodução Em Mato Grosso, maior produtor de soja do país, a capacidade de armazenagem não tem acompanhado o ritmo acelerado da produção. A cada safra, o campo colhe mais do que consegue guardar. O resultado é um efeito dominó que chega até o Porto de Santos, principal saída da oleaginosa para o mercado internacional. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a produção de grãos no estado cresce cerca de 10% ao ano, enquanto a capacidade de armazenagem avança apenas 3,3%. Para equilibrar essa conta até 2034, seria necessário triplicar o ritmo atual de expansão dos silos. Em entrevista à TV Centro América, o coordenador de inteligência de mercado do IMEA, Rodrigo Silva, informou que o estado precisaria crescer 11% ao ano para compensar o déficit atual e acompanhar o aumento da produção nos próximos anos. Segundo o diretor de operações da Ferrovia Interna do Porto de Santos, Edson Citelli, com a falta de espaço para estocar, muitos produtores são obrigados a escoar a soja durante a colheita. Isso gera um pico de demanda por transporte e embarque, sobrecarregando a estrutura logística. Vídeo da reportagem completa: EP03 - Armazenagem em MT reflete no Porto de Santos O impacto é sentido especialmente entre março e maio, quando o volume de grãos descarregados e embarcados atinge o auge. “Quando a safra chega, vem como uma avalanche. Todo mundo precisa entregar ao mesmo tempo. Isso desestabiliza o sistema. A falta de regularidade dificulta o planejamento e aumenta o risco de gargalos”, afirmou. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Armazenagem em fazenda gera economia e maior estratégia Para quem consegue investir em estrutura própria, os benefícios vão além da logística. O agricultor Marino Franz informou que estocar o grão na propriedade permite negociar melhores preços e reduzir custos com frete. “Se você tiver caixa para segurar a soja até o segundo semestre, normalmente consegue um preço melhor. O mesmo vale para o milho”, disse. De acordo com o coordenador operacional de armazém, César de Oliveira, a estocagem ajuda também no reaproveitamento de resíduos da pré-limpeza — como pedaços de vagem e películas — e ajuda a reduzir custos com energia e alimentação dos animais. O coordenador de armazém, Jorge Luis Kleen, disse que para manter a boa qualidade da safra no armazém, os produtores contam com ajuda de tecnologias como monitoramento de temperatura e umidade, ventilação e repouso, que se tornam essenciais para estocar o grão, antes do carregamento. “Se detectamos aquecimento, fazemos aeração para esfriar. Se não resolver, removemos o produto”, contou. 🛥️Santos busca soluções integradas Em entrevista, o diretor da RUMO ---- uma empresa brasileira de infraestrutura ferroviária, João Marcelo Alves, disse que o Porto de Santos está se adaptando com empresas de trading que estão investindo em novos armazéns para atender à demanda crescente. “A modernização acompanha a demanda. A ideia é oferecer uma solução logística integrada, com armazenagem, transporte e posicionamento estratégico. O Porto de Santos vai ser sempre a melhor alternativa. Então cabe a nós discutirmos a solução interna que vai viabilizar isso”, afirmou. A logistica procura novas formas de lidar com a sobrecarga das safras de MT nas estruturas Ferroviarias TVCA/Reprodução

FONTE: https://g1.globo.com/mt/maisagro/noticia/2025/10/16/produtores-de-mt-estocam-graos-apos-superlotacao-em-principal-porto-usado-para-transporte-da-soja.ghtml


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